Formado em Música (Canto) pelo Conservatório de Música do Porto, e Master in Arts pela Reading University (Berkshire, Reino Unido), Rui Ferreira tem uma vida ligada à música, à Pedagogia Musical e ao Politécnico do Porto.
Professor-Adjunto da Escola Superior de Educação (ESE), esteve na fundação do Centro de Investigação em Psicologia da Música e Educação Musical (CIPEM) da mesma Escola e na direção do Instituto Orff e da Orquestra Orff do Porto.
Nascido na Freguesia de Paranhos, Porto, em 1957, recorda-se bem de ter brincado nos campos onde agora está localizada a ESE. São 30 anos de uma profunda ligação a esta Escola como Professor-Adjunto.
“Já me disseram que era um histórico do Politécnico do Porto. E isso tanto me agradou como me assustou” – afirma, e assume alguma dificuldade em discernir se esta é a sua segunda ou primeira casa. Recorda certo dia em que entrou pela primeira vez na ESE como docente. “Foi o concretizar de um sonho” – afirma.
Convidado para a integrar a equipa da Presidência do P.PORTO, é responsável pela implementação, articulado com as Escolas, de novas metodologias para o ensino/aprendizagem. Entende ser crucial estar atento às novas tecnologias, perceber como a pedagogia pode acompanhar o avanço tecnológico, as novas formas de conhecimento, saber e comunicação. Considera-se um “conectador” e sorri com o neologismo.
Gosta de ter a porta do gabinete aberta e de conhecer os cantos à nova casa, assim como os rostos que a habitam. Do seu gabinete ouve-se música, Jazz infalivelmente. E Pat Metheny foi a banda sonora desta breve conversa.
