Qualquer Instituição de Ensino Superior deve assegurar que a formação ministrada é constituída por conteúdos atualizados e desenvolve com profundidade as competências de que os diplomados necessitam — sejam elas técnicas, cognitivas e socioemocionais — e que são imprescindíveis para a integração e sucesso no mercado de trabalho, bem como para fazer face aos desafios decorrentes dos avanços tecnológicos e das suas constantes mudanças sociais de toda a ordem. É importante valorizar outro tipo de experiências de aprendizagem em crescente debate no Espaço Europeu de Educação, como ações de formação de curta duração, módulos e Unidades Curriculares transversais.
Portugal, seguindo os objetivos da União Europeia para constituir um Espaço Europeu da Educação até 2025, definiu estratégias para investir na educação e nas competências da população que visam gerar emprego e competitividade. No trilho dessas iniciativas, é central criar sistemas nacionais de educação e formação mais abertos, resilientes e inclusivos, capazes de garantir que todos os cidadãos da UE, até 2030, têm acesso a uma educação e formação de qualidade.
É nosso compromisso de todos os dias promover uma presença equitativa dos estudantes, através da dinamização de uma participação ativa nos órgãos de gestão que integram, bem como do apoio à vida associativa, por via das Associações de Estudantes, dos grupos artísticos e culturais, ou outras formas individuais ou coletivas. É central ouvir o estudante nos diversos ambientes e integrar as suas sugestões de melhoria, no sentido de concretizar o desígnio nacional em melhorar o nível do ensino superior até 2030:
1. Aumentar o número de jovens de 20 anos no ensino superior.
2. Reduzir o abandono escolar.
3. Alargar a participação de adultos no ensino superior, aumentando largamente o número de diplomados na faixa etária 30-40 anos.
Estas são algumas das medidas implementadas:
1. Formação contínua: Criação de mecanismos para facilitar o acesso à formação contínua dos trabalhadores através da formação modular constante do Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ);
2. Reforço do ensino profissional e da ligação das escolas às empresas: Elevar os níveis de qualificação e melhorar significativamente a qualidade da oferta nos cursos de educação e formação profissional;
3. Melhoria do sistema de certificação profissional: Valorização e qualificação inicial dos jovens e a certificação profissional de jovens e adultos, tanto os que prosseguem a sua formação em cursos de longa duração como aqueles que optam por formações modulares, ou ainda por via da validação e reconhecimento de competências obtidas ao longo da vida.
A oferta formativa do Politécnico do Porto neste âmbito pode ser agrupada nos seguintes grandes grupos:
1. Ano Zero
2. Maiores de 23
3. Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP)
4. Pós-Graduações
5. Cursos Livres
6. Unidades Curriculares isoladas
7. Plano Interno de Formação
8. Impulsos PRR