Gostaria de vos transmitir uma mensagem de confiança na capacidade coletiva de ultrapassarmos as dificuldades que enfrentamos.
Estou certo que a enorme maioria nunca viveu ou pensou viver uma situação como a que atravessamos. E, como tal, ninguém tem experiência em como minimizar as dificuldades atuais e preparar o dia seguinte. No entanto, é fundamental que estas preocupações estejam na nossa mente. Desde logo, temos que assegurar que nos mantemos o mais seguros possível, minimizando as possibilidades de infeção, quer para cada um de nós, quer para as nossas famílias.
Em seguida, temos que ter consciência das inúmeras dificuldades que a nossa sociedade vai ter que enfrentar quando, finalmente, esta situação estiver ultrapassada. Em particular, que as nossas atividades regulares serão seriamente prejudicadas por tudo o que ficar, agora, para trás. Por isso, tudo o que pudermos fazer agora para manter a atividade possível contribuirá para diminuir as consequências futuras. Daí o meu apelo para que façam todos os esforços para assegurar, utilizando as tecnologias disponíveis, a execução das tarefas que puderem ser efetuadas. Reconheço que este é um grande esforço, em condições pessoais e coletivas difíceis, mas que é crucial para minimizar os problemas que, seguramente, surgirão quando a situação estiver ultrapassada.
O esforço que for feito agora permitirá, no futuro, simplificar a vida de todos nós e assegurar o futuro da nossa instituição. Ninguém sabe quanto tempo durará a situação atual. Por isso não é possível prever, desde já, medidas de mitigação para quando se retomarem as atividades presenciais. No entanto, é importante que cada um procure fazer o possível para que a retoma seja menos exigente.
Resta-me desejar que este período seja curto e esperar que o possamos ultrapassar rapidamente. Mantenham-se, e às vossas famílias, seguros.
Com os melhores cumprimentos,
João Rocha