O Edifício D, a Fábrica, é um projeto acalentado há mais de 15 anos, destinado a colmatar os constrangimentos de espaço da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) – “a melhor escola artística do País”, sublinha António Augusto Aguiar, presidente da ESMAE.
Com uma identidade única, a Escola tem encontrado sérios constrangimentos ao cumprimento da sua missão, por limitações infraestruturais. "A ESMAE faz um serviço hercúleo", declara António Augusto Aguiar, uma vez que "em pouco espaço produz-se um trabalho de qualidade ligado à musica e às artes de espetáculo".
A assinatura do contrato para a elaboração do projeto de requalificação do Edifício D é o primeiro passo para iniciar o alargamento e reformulação do campus da ESMAE, reabilitando infraestruturas, criando novos espaços e assim permitir o cabal cumprimento da sua missão. "Este é o passo fundamental para mudar, melhorar e ter lá os equipamentos necessários", frisa.
O complexo de infraestruturas que constituem o Edifício D apresentam um conjunto de sucessivas construções de caráter industrial que compõem “um real desafio”, constata Ilídio Ramos do gabinete de arquitetura que ganhou o concurso. Um desafio pela necessária operacionalidade do edifício, da sua funcionalidade estrutural, da própria interação com a cidade que o acolhe.
"Começam aqui os alicerces de um sonho com 15 anos" - conclui a presidente do Politécnico do Porto, Rosário Gambôa - referindo esta vontade antiga de cumprir a missão da ESMAE e do P.PORTO.
O ato formal de assinatura do contrato foi realizado hoje, dia 17 de maio, na Sala de Atos do Politécnico do Porto, na presença de Rosário Gambôa, presidente do Politécnico do Porto, do arquiteto Ilídio Ramos e dos presidentes das Unidades Orgânicas do P.PORTO.