Há gente que enfrenta a vida com cara limpa e mãos abertas. Gente que se entrega sem barreiras e vive o Mundo numa extensão natural e óbvia de si mesmo, cumprindo-se num continuum que não conhece a dualidade. O seu centro subjetivo nunca é individual, no sentido exclusivo do termo; nunca é solitário, e o lugar da felicidade é sempre com e através dos outros. Conheci muita gente assim. Conheço. São os chamados filantropos - os que amam a humanidade - e, independentemente da natureza do impulso que os move, religioso ou laico, possuem um espírito que os habita, uma luz no olhar, um calor nos gestos que nos emocionam e embaraçam.
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