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Publicado em: 13 Novembro 2024

Exposições de John Goto inauguram no Centro de Cultura

Inauguraram no dia 11 de novembro, no âmbito da programação da 20.ª edição do Imagens do Real Imaginado, duas exposições dedicadas ao trabalho do fotógrafo britânico, falecido em agosto do ano passado. "Terezín" e "New World Circus" podem ser vistas no número 94 da Praça do Marquês, no Porto, até ao final de dezembro

O Imagens do Real Imaginado (IRI) completa este ano vinte edições. De 11 a 15 de novembro, o ciclo de fotografia, cinema e multimédia da Escola Superior de Media Artes e Design (ESMAD) passa pelo Centro de Cultura Politécnico do Porto, pelo Centro Português de Fotografia e pelo Teatro Municipal de Vila do Condepromovendo a proximidade da comunidade académica ao território e ao público, através das artes e da ciência, embalada ao som das práticas cinematográficas, fotográficas e interativas.

A pré-abertura da edição 2024 aconteceu, precisamente, no Centro de Cultura Politécnico do Porto, "a casa mais bonita do Marquês", com a inauguração de um programa de homenagem ao fotógrafo e artista John Goto (1949-2023), com curadoria de Olívia Marques da Silva, do qual fazem parte as exposições Terezin e New World Circus, patentes até ao dia 31 de dezembro. Com apresentação de Cesário Alves, foi também exibido o filme Goto, l'île d'amour (1969), de Walerian Borowczyk, que influenciou o fotógrafo a adotar o nome artístico pelo qual ficou conhecido. Foram ainda revelados os premiados da primeira edição do Prémio John Goto, promovido pela própria ESMAD, a saber: André Araújo, Beihua Guo, Maíra Ortis e Polina Schneider. 

Se Goto é o principal homenageado, "Imagens Indeléveis" é o tema desta edição do IRI. Num tempo e espaço em que nunca foram produzidas tantas imagens, estas estão frequentemente condenadas ao implacável esquecimento, ditado pela mesma vertigem produtiva que impeliu a sua criação. A imagem perde-se no mar tecnológico. Para os que amam as imagens, elas continuam a dar sentido ao mundo, ordeira ou caoticamente, com um sussurro ou um estrondo. Muitas delas permanecem e permanecerão, muitas delas são indeléveis e foram muitos os seus amantes e criadores que esta iniciativa, nascida há precisamente 20 anos, acolheu em cada uma das suas edições: da fotografia ao cinema, do multimédia à banda desenhada, da animação à vídeo arte.

O IRI afirmou-se sobretudo um lugar de celebração, acolhimento e provocação, uma semana dedicada a pensar a imagem, a homenagear o passado, a debater o presente, a sonhar o futuro. O programa do IRI 2024, aberto ao público e de entrada livre, pode ser consultado aqui.

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