Financiado pelo POSEUR, o programa MUD.AS, criado pelos Serviços de Ação Social do Politécnico do Porto (SAS), visa sensibilizar para as alterações climáticas — "a maior ameaça ambiental do século XXI" — segundo o eixo Conhecimento - Sensibilização - Ação - Partilha. Os SAS pretendem ser uma organização inovadora, com foco nos interesses dos estudantes, potenciando a unidade de objetivos das políticas de acção social no âmbito da comunidade do P.PORTO.
É no âmbito deste projeto que os SAS promovem, de 6 de janeiro a 27 de março, um ciclo de exposições sobre alterações climáticas a decorrer nas diferentes unidades alimentares do P.PORTO. Esta iniciativa procura sensibilizar a nossa comunidade académica para o fenómeno das alterações climáticas e o seu impacto na sustentabilidade da vida no planeta. Acreditamos de que desta forma iremos contribuir para uma maior consciencialização para este fenómeno, procurando sensibilizar para a alteração de comportamentos diminuindo o impacto da nossa atividade.
Para Ivo Santos, Administrador dos SAS P.PORTO, a missão dos SAS caracteriza-se por uma política social ativa, transversal a diversos domínios de apoio e acompanhamento ao estudante, “em que a defesa do ambiente e o apelo à sustentabilidade devem e podem ser enquadrados e exercidos durante a passagem pelo ensino superior” uma vez que “o fenómeno das alterações climáticas convoca-nos a todos para a adoção de estilos de vida mais sustentáveis, em que os limites da nossa intervenção em grande medida dependem apenas da nossa consciência e da nossa vontade.”
No passado mês de novembro, o Parlamento Europeu (PE) decretou o estado de "emergência climática e ambiental" e, apesar desta declaração ser encarada como um ato meramente simbólico, o texto da resolução apela à aplicação de medidas concretas para combater os problemas daí decorrentes e que têm sido repetidos até à exaustão em vários estudos, relatórios e tomadas de posição da comunidade científica. O PE reconhece a extrema gravidade da ameaça representada pelo aquecimento global e sugere a adoção de medidas para conseguir reduzir as emissões de carbono a zero num prazo determinado e exercer pressão política aos governos para que tomem consciência sobre a situação de crise ambiental em que vivemos.
Ainda antes disso, no Verão, o programa europeu de satélites Copérnico tinha registado julho de 2019 como o mês mais quente de sempre desde que há registo — o recorde anterior era julho de 2016.
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