A questão permanece viva numa sociedade onde as diferenças entre homens e mulheres, moldadas a partir das distinções biológicas, inflamadas na ignorância e no preconceito, enformam uma visão social que produz e alimenta fortes assimetrias. São diferentes homens e mulheres? Seguramente. Mas estas diferenças não podem ser cristalizadas em torno dos limites biológicos e dos papéis sociais "naturais" de cada um dos sexos, ignorando todo o contexto histórico e social da construção do "feminino" e do "masculino". E este é o sentido radical da frase de Simone de Beauvoir.
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