A nível das Instituições de Ensino Superior (IES) portuguesas, o Politécnico do Porto é a terceira que mais tem promovido a mobilidade internacional dos seus docentes e não-docentes, 112 pessoas mais especificamente, apenas atrás das centenárias universidades do Porto e de Coimbra.
Portugal está envolvido no programa Erasmus desde a sua criação, em 1987, quando este se destinava exclusivamente a estudantes. Entretanto, em 2007, o programa alargou-se ao corpo docente e não docente das IES de forma a que pudessem participar em ações de formação e ensino. No balanço dos primeiros dez anos deste alargamento, o saldo é francamente positivo: 1700 professores e funcionários de IES nacionais já foram para fora.
Em 2007/08, 108 elementos do staff do ensino superior deslocaram-se para o estrangeiro, número que multiplicou por quatro no biénio 2014/15, para 447 (a Agência Nacional de Erasmus não faz a separação estatística dos docentes e não docentes que usam o programa para formação).
Estes profissionais do ensino superior podem candidatar-se a um período mínimo de dois dias e máximo de dois meses para frequentarem instituições com as quais o seu estabelecimento de ensino tem acordo. Recebem o vencimento normal, bem como uma comparticipação para despesas de deslocação. Os destinos preferidos dos portugueses são Espanha, Itália e Polónia.