Realizou-se ontem, 4 de abril, a tomada de posse do Presidente do Politécnico do Porto, Paulo Pereira, que sucede, deste modo, a João Rocha.
A cerimónia teve lugar no Auditório Magno do ISEP na presença de vários convidados, entidades académicas, civis e diplomáticas. Após a formalização da tomada de posse foram conhecidos e empossados para o cargo de Vice-Presidentes Fernando Magalhães (Desenvolvimento Institucional e Cooperação com a Sociedade e Território), Cristina Matos (Investigação), António Marques (Ensino, Inovação e Cultura) e Manuela Vieira (Qualidade, Acreditação e Sustentabilidade). Foram também conhecidos os Pró-Presidentes António Cardoso para o Desporto, Carlos Ramos para a Cooperação e Relações Internacionais, Celda Morgado para a Avaliação e Acreditação, Paulo Maio para a Transformação Digital e Sistemas de Informação, Raquel Pereira para os Serviços Académicos; o Administrador do P.PORTO, Paulo Ferraz, e a Administradora dos Serviços de Acção Social, Ana Raquel Moreira.
Na qualidade de Presidente do Conselho Geral, Francisco Assis inaugurou a cerimónia sublinhando o papel crucial do ensino politécnico na produtividade do país, assente na sua especificidade, "a articulação entre o mundo do conhecimento e a sua aplicação prática". Francisco Assis desejou os maiores sucessos para a nova presidência, acrescentando que "o país contará sempre com o Politécnico do Porto, pois sabemos o que já fez, o que é capaz de fazer e certamente o que vai fazer com esta presidência”.
Dirigindo-se ao Presidente eleito, Rui Moreira elogiou a “excelência com que cumpriu a presidência da Escola Superior de Educação do Politécnico do Porto e outros cargos de gestão”. “Não me deixa qualquer dúvida de que o Politécnico do Porto terá uma liderança forte e capaz, que fará Futuro”, acrescentou o edil. A autarquia mostrou-se disponível para a cooperação e diálogo com o Politécnico do Porto nos diversos domínios especializados do conhecimento, como sugeria, então, o documento programático da candidatura do agora Presidente deste Instituto”, frisou Rui Moreira.
O Presidente, naquele que viria a ser o seu primeiro discurso oficial, enfatizou como princípio programático uma "visão sólida e renovada do Politécnico do Porto" baseada numa "relação de compromisso com o futuro, partilhada e em rede". "Nada de sólido e verdadeiramente transformador é feito de forma isolada", destacou Paulo Pereira, sublinhando o papel crucial das pessoas que constituem o P.PORTO", o nosso grande património e razão de ser da Instituição".
"O P.PORTO tem de pautar a sua política por princípios-base essenciais à determinação efetiva de uma comunidade coesa e próspera", acrescentou, destacando como é importante criar um clima mobilizador que envolva toda a comunidade, mantendo uma forte união interna e reforçando a génese agregadora da Instituição.
Com o objetivo de concretizar o lema da candidatura, FAZER O FUTURO, alicerçado num programa com nove eixos de ação e um vasto conjunto de medidas operativas, distribuídas por 22 vetores, o Presidente apelou a um elevado e necessário envolvimento de toda a comunidade porque "juntos fazemos o futuro". Perante este compromisso, e sob a égide de uma liderança forte, conciliadora, participada e dialogante, pretende-se catapultar a instituição para um patamar ainda mais relevante na rede de ensino superior, nacional e internacional.
Recorde-se que Paulo Pereira foi Presidente da Escola Superior de Educação e será agora o quinto Presidente do P.PORTO para o quadriénio 2022–2026, sucedendo a Luís Soares, Vítor Santos, Rosário Gambôa e João Rocha.
A tomada de posse para o cargo máximo da Instituição surge na sequência da reunião de Conselho Geral do passado dia 21 de janeiro, em que se procedeu à eleição e à subsequente homologação por despacho da Tutela, tal como prevista na Lei, nos Estatutos do Politécnico do Porto e respetivo Regulamento Eleitoral.