QUANDO COMEÇOU A SUA LIGAÇÃO À ESCOLA?
Em 1997 entrei para o Bacharelato em Neurofisiologia, nas instalações da ESTSP no Hospital Magalhães Lemos, em 2000-2001 fiz a licenciatura em horário nocturno no ISEP. No ano seguinte fui convidada a dar aulas práticas na cadeira de bioestatística, tendo iniciado o percurso como docente em neurofisiologia alguns anos depois disso. Desde 2010 que sou Coordenadora do Curso de Neurofisiologia, agora descontinuado e desde 2015 do novo Curso de Fisiologia Clínica.
COMO RECORDA OS PRIMEIROS TEMPOS?
De uma escola intimista e muito próxima dos estudantes, a minha turma tinha 10 elementos. Também recordo de muitas aulas em contexto hospitalar, que é uma das características deste tipo de ciclo de estudos. Mas foi uma aventura, porque quando entrei no curso foi o seu primeiro ano de funcionamento naqueles moldes, depois de 13 anos sem formação de Técnicos nesta área.
O QUE TORNA O SEU TRABALHO ESPECIAL?
A ausência de rotina, de novos desafios a nível pedagógico, científico e relacional.
O QUE TORNA ESTA ESCOLA ÚNICA?
A proximidade entre o pessoal docente e não docente e com os próprios estudantes.
O QUE MAIS MUDOU NESTES ANOS?
Para além da evolução técnico-científica nesta(s) área(s), também observamos uma mudança no processo de ensino-aprendizagem e no próprio perfil do estudante.
CONTE-NOS UM EPISÓDIO MARCANTE
As sucessivas mudanças de instalações e a vinda para esta nova casa que será a definitiva.
UMA IDEIA PARA O FUTURO
Que os desafios nunca faltem e que este processo de ensino-aprendizagem não se cinja à dimensão técnico-científica, porque a licenciatura não forma apenas profissionais mas sim identidades.
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A rubrica Um de Nós representa um espaço de partilha de experiências, ideias, histórias, e projetos, com uma breve entrevista a estudantes, docentes e não-docentes. É nossa convicção que cada Escola guarda — nos seus bastidores, salas, corredores e gabinetes — muitos rostos e talentos. Queremos ser a voz de cada um de nós porque as grandes histórias por vezes estão mais próximas do que imaginamos