Quando começou a sua ligação à Escola?
A minha ligação à Escola começou em 2001, quando estas instalações albergavam ainda os variados Cursos existentes na anterior Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG), tendo aqui iniciado o meu percurso docente na área da Comunicação, nas Licenciaturas de Engenharia. Posteriormente, assumi as unidades curriculares de Língua Espanhola do Curso de Gestão e Administração Hoteleira, área essa onde me mantenho até aos dias de hoje e com enorme orgulho!
Como recorda os primeiros tempos na instituição?
A Escola sempre foi um espaço aberto, de fácil convívio e vivência, o que facilitou enormemente o acolhimento e a rápida adaptação ao ambiente de trabalho. Eram tempos de muita partilha, muito trabalho colaborativo entre as diferentes Licenciaturas, o que em tudo favorecia o espírito de corpo e a união efetiva entre toda a comunidade académica.
O que torna o teu trabalho especial?
O facto de estar em contacto direto com estudantes, sempre diferentes de ano para ano e de turma para turma, numa interessante troca de conhecimentos e pontos de vista sobre os mais variados temas que vamos com eles abordando. Ser docente é, efetivamente, um enorme prazer, uma constante aprendizagem e um permanente desafio – a todos os níveis. É muito gratificante assistir à evolução, ao crescimento de cada estudante. Perceber como eles entram e ver como eles saem, faz da nossa profissão uma atividade extremamente enriquecedora e sempre muito compensadora. Já para não falar no convívio estreito e na troca de experiências (e algumas histórias também) com colegas docentes e com todo o pessoal não docente da ESHT, fazendo com que o dia a dia na Escola seja sempre diferente. Monotonia? Algo de que não nos podemos queixar nesta profissão.
O que torna esta Escola única?
Do ponto de vista do utilizador dos espaços da Escola creio que será mesmo o facto de não haver barreiras, portas de entrada ou saída, de a ESHT ser um espaço aberto a todos, num permanente convite a quem nos quiser visitar. Já do ponto de vista profissional, a ESHT é, efetivamente, única na forma como se tem vindo a impor no mercado formativo de ensino superior, numa das mais relevantes áreas da economia nacional: o Turismo. Temos sido e continuaremos, seguramente, a ser uma das mais prestigiadas Escolas com Cursos de Hotelaria e Turismo no território português, conseguindo atrair os estudantes com as melhores classificações à entrada no Ensino Superior e com uma das melhores taxas de empregabilidade e de reconhecimento de valor após o termo das suas formações. Tudo isto faz de nós uma Escola já de referência e, por isso mesmo, única, em tudo contribuindo para a nossa realização profissional e também pessoal.
O que mais mudou nestes últimos anos?
Numa visão externa, diria que terá sido, seguramente, o facto de termos passado de uma Escola com formações em áreas muito diversas para uma Escola especializada numa das mais importantes e relevantes áreas no cenário económico nacional atual. Já no que diz respeito ao dia a dia de trabalho, o dinamismo e a heterogeneidade dos nossos estudantes fazem com que a Escola, por si só, pareça sempre diferente de ano para ano, numa constante evolução e em permanente atualização da sua forma de ser uma Instituição de Ensino. Vamos crescendo, vamos evoluindo e vamos sempre dando a nossa melhor resposta àquilo que nos chega como necessidades reais de um mercado, também ele, sempre em mudança. Mudar? Sim, mudamos sempre, de ano para ano. Mudamos para nos tornarmos melhores e mudamos, acima de tudo, para nos tornarmos cada vez maiores.
Apresente um episódio marcante?
Episódios marcantes há, sem dúvida, inúmeros. São já muitos anos de docência nesta casa e, como tal, são também muitas as histórias que me foram marcando. Destacar uma fica, portanto, muito difícil.
Uma ideia para o futuro?
Não será propriamente uma ideia, mas sim um forte desejo: que a ESHT continue a primar pela excelência de ensino, que cresça em termos de reconhecimento e procura internacional e, sobretudo, que siga o caminho que vem traçando de se impor como A ESCOLA de referência nacional nas áreas do Turismo e da Hotelaria.
E espero poder ter a felicidade de fazer também parte desse futuro.
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A rubrica Um de Nós representa um espaço de partilha de experiências, ideias, histórias, e projetos, com uma breve entrevista a estudantes, docentes e não-docentes. É nossa convicção que cada Escola guarda — nos seus bastidores, salas, corredores e gabinetes — muitos rostos e talentos. Queremos ser a voz de cada um de nós porque as grandes histórias por vezes estão mais próximas do que imaginamos.