Trabalha e estuda na ESE, sendo isso motivo de grande orgulho. Enquanto estudante de mestrado, foi membro do Conselho Pedagógico, eleito pelos estudantes, em dois mandatos: 2015/2016 e 2016/2017.
QUANDO COMEÇOU A TUA LIGAÇÃO À ESCOLA?
A minha ligação à ESE começou há 18 anos, em 2000.
Recordo com alguma nostalgia, foi há muitos anos atrás já... eramos poucos funcionários, praticamente uma família, muito unida...
O QUE TORNA O TEU TRABALHO ESPECIAL?
Trabalhar com os estudantes e sentir o reconhecimento que estes têm em relação a mim. Assim como os docentes e outros funcionários. Sinto que somos uma equipa e que trabalhamos todos com os mesmos objetivos, com uma grande relação de proximidade.
O QUE TORNA ESTA ESCOLA ÚNICA?
As pessoas. Todos! O pessoal docente, não docente e estudantes. Porque, como já referi, trabalhamos em equipa. Somos poucos, somos uma escola pequena, que interage muito, em que toda a gente se conhece, e toda a gente conhece o Filipe... e como estou sozinho neste serviço ainda mais!
O QUE MAIS MUDOU NESTES ANOS?
A tecnologia. Antigamente eramos bem mais rudimentares e com esta evolução muita coisa mudou, a forma de trabalhar, os próprios recursos...
CONTA UM EPISÓDIO MARCANTE
Passar a ser estudante desta escola em 2015. Já sendo funcionário inscrevi-me no mestrado em património e artes e turismo cultural (já só falta entregar a tese). Trabalhar e mais tarde estudar nesta mesma escola foi seguramente marcante para mim.
UMA IDEIA PARA O FUTURO
Pessoalmente gostava de continuar cá na ESE por mais 18 anos. Gostava também que a Escola possuísse um espaço museológico, ligado à educação. Temos muito material para o fazer, com todo o espólio que transitou da Escola Normal. Transformar esse espólio em museu, disponível para o público, permitiria perceber um pouco da história da educação em Portugal, à semelhança do que o ISEP fez.
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A rubrica Um de Nós representa um espaço de partilha de experiências, ideias, histórias, e projetos, com uma breve entrevista a estudantes, docentes e não-docentes. É nossa convicção que cada Escola guarda — nos seus bastidores, salas, corredores e gabinetes — muitos rostos e talentos. Queremos ser a voz de cada um de nós porque as grandes histórias por vezes estão mais próximas do que imaginamos
