Foi em 2005, aos 28 anos idade, que fez a mudança profissional da sua vida, tendo iniciado a sua colaboração com a Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG). Para além de docente, é também, desde 2010, o coordenador da licenciatura em Segurança Informática em Redes de Computadores.
QUANDO COMEÇOU A TUA LIGAÇÃO À ESCOLA?
A minha ligação à escola começou em outubro de 2005.
COMO RECORDAS OS PRIMEIROS TEMPOS?
Um sossego. Apesar do trabalho ser novo e exigente, a mudança profissional que fiz em 2005 trouxe-me uma sensação de sossego. Lembro-me de no primeiro ano ter aulas logo pelas 8:00 da manhã, o que me fazia sair cedo de casa (Rio Tinto), mas mesmo assim mais relaxado do que antes.
O QUE TORNA O TEU TRABALHO ESPECIAL?
Sem sombra de dúvidas, a contribuição para a formação de futuros profissionais.
O QUE TORNA ESTA ESCOLA ÚNICA?
A relação de proximidade que existe entre a comunidade e o sentido de missão dos colegas de trabalho.
O QUE MAIS MUDOU NESTES ANOS?
O crescimento da ESTG em número de alunos e em oferta formativa.
CONTA UM EPISÓDIO MARCANTE
Ocorre-me a situação de um diplomado do curso de Licenciatura em Segurança Informática em Redes de Computadores. Durante o curso ficou desempregado e com um filho a cargo. Nos últimos meses, para a conclusão da licenciatura tinha que tomar uma de duas opções: abandonar o curso para trabalhar na primeira coisa que surgisse; ou então pedir apoio da família para sobreviver durante os meses que faltavam. Aconselhei-o a terminar o curso e no mesmo mês em que terminou ficou colocado numa empresa de referência nacional, mantendo-se lá até hoje. O quão importante foi para ele terminar o curso e o quão gratificante foi para mim ter-lhe sugerido essa via.
UMA IDEIA PARA O FUTURO
A instalação das empresas dentro dos campus académicos é algo que já acontece, mas nesta área idealizo uma ainda maior integração entre o meio académico e empresarial.
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A rubrica Um de Nós representa um espaço de partilha de experiências, ideias, histórias, e projetos, com uma breve entrevista a estudantes, docentes e não-docentes. É nossa convicção que cada Escola guarda — nos seus bastidores, salas, corredores e gabinetes — muitos rostos e talentos. Queremos ser a voz de cada um de nós porque as grandes histórias por vezes estão mais próximas do que imaginamos.