Sem mãos a medir para tantas atividades, Margarida é ainda coordenadora Geral da organização do Fórum de Comércio Internacional e Coordenadora de Emprego e Formação na AEISCAP.
PORQUE ESCOLHESTE O ISCAP?
Quando estava no secundário nem sabia da existência do meu curso — se soubesse, teria vindo logo para cá. Como gostava muito das matemáticas aconselharam-me a tentar a Faculdade de Engenharia da Universidade Porto, mas sem sucesso. Tinha média interna para entrar na FEP, mas não tinha nota de exame. Na altura o meu objetivo era tirar gestão e depois mestrado em gestão internacional. Comecei a procurar alternativas, e foi aí que descobri a licenciatura em Comércio Internacional no ISCAP. Guiei-me pelo plano de estudos, que era semelhante ao da FEP, e tinha a componente internacional que me interessava. Foi assim que vim para ao ISCAP e foi a melhor escolha definitivamente, não me arrependo nada!
QUAIS AS ATIVIDADES A QUE TE DEDICAS ALÉM DOS ESTUDOS?
Sempre fui uma pessoa bastante dinâmica, gosto muito de ter o que fazer, sempre andei envolvida em várias coisas. Sou coordenadora geral do evento do curso, faço parte da Associação de Estudantes (no ano passado era vogal, este ano sou coordenadora). Estudei música durante muitos anos, cerca de 12, fiz parte de uma orquestra até maio do ano passado. Faço parte da Heroes Team, que é uma associação de voluntariado, composta por estudantes, cujo objectivo é levar as pessoas a doar sangue. Além disso, neste momento estou ainda a estagiar numa empresa.
COMO RECORDAS OS PRIMEIROS DIAS NA ESCOLA?
Depois da sessão de abertura no auditório fomos para a praxe. Eu queria experimentar, ver como funcionava. Basicamente fui a três dias de praxe e depois não voltei a lá pôr os pés. Depois disso foram aulas, fiz as minhas primeiras amigas.
UMA IDEIA OU CONSELHO PARA QUEM VAI AGORA CHEGAR À TUA ESCOLA
Venham com espírito aberto, participem na praxe, experimentem nem que seja para dizer mal e tomem uma decisão. Vão mesmo às aulas, embora eu tenha passado, como todos, por aquele momento em que fazia cadeiras sem ir às aulas. No início convém mesmo para saberem que método de estudo é que podem adoptar, perceber quais as aulas a que vale mesmo a pena ir. E participem em tudo o que a universidade tem para oferecer, como o ISCULTURAP, a semana cultural do ISCAP. Sejam pró-activos!
PARA TI, QUAL O LUGAR MAIS ESPECIAL DESTA ESCOLA?
A Associação de Estudantes, sobretudo a sala de reuniões. Foi onde passei os melhores momentos. Passo aqui imenso tempo, é aqui que estudo. O Espaço Estudante também, são sítios quentinhos, onde estamos à vontade.
CONTA-NOS UM EPISÓDIO MARCANTE?
Quando um amigo meu me convidou para ir para vogal da AE. Eu era um bocadinho anti-social, não gosto muito de festas, não sou muito de sair à noite. Só fui a uma festa do ISCAP e foi porque tive mesmo de ir! Até aí eu não conhecia muita gente, ia às aulas só, mas participei na organização do Fórum de Comércio Internacional e no ano seguinte na comissão do curso. Gosto demasiado da AE, passei a viver um bocadinho para isto.
O QUE TORNA A TUA ESCOLA ÚNICA?
O ISCAP é único pelas pessoas. O Ricardo, a Susaninha, a Belinha, o Luís, o João. Todas as pessoas da AE. E também a presidência, ainda há pouco tempo tive uma reunião com o presidente do ISCAP e pensei que ele nos fosse despachar em dez minutos e esteve connosco uma hora, a falar, a dar conselhos. Os próprios professores, tive alguns que me marcaram muito. É quase a minha segunda casa e é a minha segunda família, é onde passo mais tempo.
COMO TE VÊS DAQUI A 20 ANOS?
Eu sou a pessoa que faz planos a curto e longo prazo. O meu sonho era trabalhar na Farfetch, ter um trabalho que me permitisse viajar. Quero ganhar muito dinheiro, ir a Milão e entrar na Louis Vuitton e na Gucci e comprar coisas sem pensar no orçamento. Quero ter uma família de cães muito grande! Neste momento tenho cinco. Talvez adoptar uma criança, pois não faz parte dos meus planos casar e ter filhos — mas não digo que não, a nada! E ter sobrinhos! Costumo dizer que ser tia é a melhor parte de ser mãe, posso fazer tudo com eles e depois os pais que os aturem. Conhecer o mundo, basicamente.
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A rubrica Um de Nós representa um espaço de partilha de experiências, ideias, histórias, e projetos, com uma breve entrevista a estudantes, docentes e não-docentes. É nossa convicção que cada Escola guarda — nos seus bastidores, salas, corredores e gabinetes — muitos rostos e talentos. Queremos ser a voz de cada um de nós porque as grandes histórias por vezes estão mais próximas do que imaginamos