QUANDO COMEÇOU A TUA LIGAÇÃO À ESCOLA?
Vim para a ESMAE, Escola Superior de Artes e Espetáculo do Politécnico do Porto em 2005, quando me candidatei a um concurso externo para técnica de secretariado, mas já era funcionária da ESE, a Escola Superior de Educação, como auxiliar administrativa. O meu local de trabalho foi desde o inicio na secretaria, contudo as minhas tarefas eram secretariar o departamento de Música. Passado dois meses, passei a secretariar o departamento e secretaria de Música e mais tarde fiquei com todas as tarefas dos serviços académicos.
COMO RECORDAS OS PRIMEIROS TEMPOS?
De adaptação à mudança a uma escola muito especial.
O QUE TORNA O TEU TRABALHO ESPECIAL?
Gosto muito do trabalho que faço e gosto muito do trabalho de secretariado. Costumo dizer que “tenho o bichinho do secretariado” e quando surgiu esta oportunidade de me candidatar a um concurso de técnica de secretariado, assim o fiz. Na minha juventude não tinha acabado o 12º ano. Quando trabalhava na ESE, inscrevi-me num curso de secretariado, que me dava equivalência ao nível 3. Estando o curso terminado, precisava de trabalhar na área e a ESMAE dava-me o que eu queria.
O QUE TORNA ESTA ESCOLA ÚNICA?
É uma escola especial e única; pelos estudantes, professores e funcionários. O ambiente é “saudável”.
O QUE MAIS MUDOU NESTES ANOS?
A ESMAE tem crescido muito; quando vim para cá só existiam Licenciaturas e hoje para além dos mestrados, temos também várias Pós-Graduações. Os serviços académicos também cresceram em número de funcionárias e em trabalho.
CONTA UM EPISÓDIO MARCANTE
Cada dia é especial e cada dia acontece uma situação diferente; seria injusto eleger um episódio que seja marcante, pois ao longo destes 13 anos são muitas as situações que me marcaram.
UMA IDEIA PARA O FUTURO
A ESMAE está a crescer, é uma escola reconhecida no exterior. Novas instalações visam um futuro mais risonho, tornando a ESMAE uma escola maior em todos os sentidos.
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A rubrica Um de Nós representa um espaço de partilha de experiências, ideias, histórias, e projetos, com uma breve entrevista a estudantes, docentes e não-docentes. É nossa convicção que cada Escola guarda — nos seus bastidores, salas, corredores e gabinetes — muitos rostos e talentos. Queremos ser a voz de cada um de nós porque as grandes histórias por vezes estão mais próximas do que imaginamos