COVID-19 | CORONAVÍRUS

O que é o COVID-19?

Os Coronavírus são uma família de vírus conhecidos por causar doença no ser humano. A infeção pode ser semelhante a uma gripe comum ou apresentar-se como doença mais grave, como pneumonia.

O novo coronavírus, designado SARS-CoV-2, foi identificado pela primeira vez em dezembro de 2019 na China, na cidade de Wuhan. Este novo agente nunca tinha sido identificado anteriormente em seres humanos. A fonte da infeção é ainda desconhecida.

Ainda está em investigação a via de transmissão. A transmissão pessoa a pessoa foi confirmada e já existe infeção em vários países e em pessoas que não tinham visitado o mercado de Wuhan. A investigação prossegue. (fonte: dgs.pt)

Apresento um caso suspeito?

Os sinais e sintomas da COVID-19 variam em gravidade, desde a ausência de sintomas (sendo assintomáticos) até febre (temperatura ≥ 38.0ºC), tosse, dor de garganta, cansaço e dores musculares e, nos casos mais graves, pneumonia grave, síndrome respiratória aguda grave, septicémia, choque sético e eventual morte.

Os dados mostram que o agravamento da situação clínica pode ocorrer rapidamente, geralmente durante a segunda semana da doença.

Recentemente, foi também verificada anosmia (perda do olfato) e em alguns casos a perda do paladar, como sintoma da COVID-19. Existem evidências da Coreia do Sul, China e Itália de que doentes com COVID-19 desenvolveram perda parcial ou total do olfato, em alguns casos na ausência de outros sintomas.

Como se transmite o COVID-19?

A COVID-19 transmite-se pessoa-a-pessoa por contacto próximo com pessoas infetadas pelo SARS-CoV-2 (transmissão direta), ou através do contacto com superfícies e objetos contaminados (transmissão indireta).

A transmissão por contacto próximo ocorre principalmente através de gotículas que contêm partículas virais que são libertadas pelo nariz ou boca de pessoas infetadas, quando tossem ou espirram, e que podem atingir diretamente a boca, nariz e olhos de quem estiver próximo.

As gotículas podem depositar-se nos objetos ou superfícies que rodeiam a pessoa infetada e, desta forma, infetar outras pessoas quando tocam com as mãos nestes objetos ou superfícies, tocando depois nos seus olhos, nariz ou boca.

Existem também evidências sugerindo que a transmissão pode ocorrer de uma pessoa infetada cerca de dois dias antes de manifestar sintomas. (fonte: dgs.pt)

Posso viajar?

O governo português tem vindo a tomar todas as medidas de saúde pública necessárias para proteção de toda a população e com impactos nas viagens de e para o território de Portugal Continental e Regiões Autónomas.

As viagens para fora de Portugal devem ser ponderadas devido à situação atual da pandemia no mundo.

Antes de viajar, deverá informar-se sobre as condições de entrada, restrições e atual situação da COVID-19 no país de destino da viagem e também o site da União Europeia.

Para reforço da informação e assistência aos viajantes portugueses, o Ministério dos Negócios Estrangeiros criou a linha de apoio +351 217 929 755 e o email covid19@mne.pt, direcionado a situações de dificuldade de regresso ao território nacional ou necessidade de serviços consulares de locais, em países condicionados por medidas de restrição à circulação e atividade relacionadas com o COVID-19.

Deverá assim acompanhar a atualização de informação disponibilizada também pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros com recurso às informações da área dos conselhos aos viajantes e emigrantes, podendo ainda esclarecer algumas dúvidas gerais sobre viagens e vistos.

Caso tenha de viajar ou esteja fora de Portugal, registe-se na aplicação móvel gratuita “Registo Viajante”, disponível para dispositivos Android e IOS, permitindo ser imediatamente localizado e contactado em caso de emergência, como catástrofes naturais, acidentes ou atentados. Pode igualmente registar-se no Formulário Registo Viajante. (fonte: dgs.pt)

Existe vacina ou tratamento?

Sim. Toda a população Portuguesa poderá ser vacinada, desde que seja elegível de acordo com as indicações clínicas aprovadas para cada vacina na União Europeia. Contudo, foram definidos grupos prioritários, por estarem mais vulneráveis à COVID-19.

Segundo o plano de vacinação, que pode sofrer alterações em função da evolução do conhecimento científico e das indicações e contraindicações que venham a ser aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos, a estratégia de vacinação será a seguinte:

Fase 1
A partir de dezembro de 2020:

  • Profissionais de saúde envolvidos na prestação de cuidados a doentes
  • Profissionais das forças armadas, forças de segurança e serviços críticos
  • Profissionais e residentes em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI) e instituições similares
  • Profissionais e utentes da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI).
  • A partir de fevereiro de 2021:

  • Pessoas de idade ≥50 anos, com pelo menos uma das seguintes patologias:
    • Insuficiência cardíaca
    • Doença coronária
    • Insuficiência renal
    • (DPOC) ou doença respiratória crónica sob suporte ventilatório e/ou oxigenoterapia de longa duração

    Fase 2 (a partir de abril de 2021):

  • Pessoas de idade ≥65 anos (que não tenham sido vacinadas previamente)
  • Pessoas entre os 50 e os 64 anos de idade, inclusive, com pelo menos uma das seguintes patologias:
    • Diabetes
    • Neoplasia maligna ativa
    • Doença renal crónica
    • Insuficiência hepática
    • Hipertensão arterial
    • Obesidade
    • Outras patologias com menor prevalência que poderão ser definidas posteriormente, em função do conhecimento científico

    Fase 3 (em data a determinar após a conclusão da segunda fase):
    Toda a restante população elegível, que poderá ser igualmente priorizada. (fonte: dgs.pt)